eu sempre quis ser diferente dos outros. não gosto desse lance de se vestir tal qual uma tribo. aliás nem gosto dessa palavra tribo. é pertencente única e exclusivamente aos índios, que são originais e se dividem em tribos desde os primórdios. bom, já nasci diferente (feriadão), com nome diferente (giose). realmente não dava pra ser igual a ninguém. e eu nem quero. se pedissem pra eu dizer como eu sou, eu diria: " eu sou a giose" e ponto.
mas me impressiona a quantidade de pessoas que querem ser iguais entre elas. tanto nas roupas, quanto ao gosto musical, quanto a classificação "tribal", as atitudes e afins. são pessoas vazias que nem sabem ao certo pq se vestem de tal jeito, gostam de tal música....eu falo isso pq fui ao show do placebo. sei lá, rock alternativo-indie, qualquer coisa assim. não me importa a classificação, me importa o som. e o som é legal. me toca, e eu gosto de músicas q me tocam de alguma forma. não conheço todos os cds e nem a trajetória independente dos caras. eu curto e pronto. não me ponho de garotinha-bonitinha-indie-rock-alternativa-super-entendida-das-coisas-drogadinha-e-vagabundinha para afirmar meu gosto pela banda e de certa forma sinto repudio de gente assim. gosto mesmo de personalidade e forte. daquelas bem chatas, sabe? pois é.
Bom, mas o fato é que no hotel unique eu tomo um tombo arrebatador, do qual minhas coisas da bolsa (que está sempre aberta) são arremessadas so far away. mico. vergonha e tal.
- pai, tomei um tombo horrível blá blá blá.....
- é? machucou?
-não. raspei a mão no tapete do hall de entrada....
- [risos], (ok, muitos risos) não faz mal filha. vc sempre gostou de ser importante e se deixar perceber. foi bom. vc caiu no melhor lugar!!!!
não pude deixar de rir... mas ao contrário. gosto de aparecer sim. como giose, com o meu trabalho e não como um qualquer sem personalidade cheia de pose e vazia.
